segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

sumido

e ai sumido...
ta na moda
mensagem
tim, tim

brindam mais um bonûs,
empresa falida é salva pelo governo
tanto faz o ônus,
sem massagem no anus

o corre pela luz
a anos luz

acumulando...

anos atrás eu deixei pra trás um joão que não podia mais abaixar a cabeça, nem cortar o cabelo

anos atrás eu comecei um sonho que me custou a realidade

anos atrás a realidade consumiu meu sonho, e eu virei o pesadelo daqueles que vivem o falso
o verdadeiro é só utopia,
contente-se com a barbára, filha da barbárie,
loira, bonitinha, estilo barbie,
 nem viu o que aprontou,
barba azul, jack,
hoje na vala chuque
cuspe e a baba de bárbara

espectro, o mendigo,
o louco, a sombra,
presente, invisível,
o tempo vai passando e cê nem vê

história e matéria,
não é disciplina escolar,
militar ideologia,
os dissidentes do poder,
história rondas ostensivas
do tobias de aguiar

meu exército
só os capitão da areia
seus safado
só tem capitão do mato nós sabemos indenficar quem está com nós pra além das aparências, a maior arma do racismo é reforçar a opressão de quem já vive com a discriminação, racistas estão sempre buscando justificativas para seguir violentando a nós interessa encerrar e superar esse ciclo tem quem se regojize com a situação das outras pessoas, não a nós dessa outra caminhada amamos a humanidade que queima em cada pessoa contra o racismo, lutamos contra a discriminação que nos iguala para invisibilizar, que nos diferencia para subjugar

terça-feira, 10 de outubro de 2017

a insustentável leveza do ser

e a condenação a liberdade da terra? [sartre/fanon]

http://filmescult.com.br/a-insustentavel-leveza-do-ser-1988/

Praga 1968 – Preocupar-se com coisas como a liberdade e a procura da felicidade são problemas para outras pessoas. Tomas, um talentoso cirurgião e mulherengo inveterado, está preocupado exclusivamente com a procura da paixão. O seu objetivo é apenas viver a vida com uma leveza de ser, sem se preocupar com problemas como compromissos ou a opressão soviética.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

ronaldo

ronaaaaaldo! [maldito galvão bueno, estragando neurônios]

hoje caminahndo pela rua lá pelas 6h30 da manhã cruzei com um camaradinha muito firmeza, sr ronaldo era segurança da universidade federal de são paulo, e eu quando estudante construí ombro a ombro com ele uma bela campanha de solidariedade em defesa da dignidade daquelas/es trabalhadoras/es sem concurso, terceirizadas/os que já estavam a meses sem receber seus salários.

foi uma vivência muito inusitada. dentro da universidade as pessoas estavam em pânico, uai, cadê o segurança que estava aqui? de greve? vagabundos! apoia-los? não querem trabalhar. de graça? não mesmo. ajuda? ...

foi uma ação de muita resistência, uma das experiências em que eu vi parceiras/os socialistas, anarquistas e outros simplesmente indignadas/os mobilizados. contra o fechamento de vagas. contra a redução de orçamento.

as raizes da desgraça atual vem da falta de posicionamento no passado, e a manutenção da desgraça é a constante movimentação rumo a não querer relembrar a caminhada. a resposta não tá no passado, tá na prática do futuro, mas tá lá, nas perguntas do passado.

isso lá em 2014. e eu e o sr ronaldo nos encontramos aqui, na luta, de novo, na vida.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

porque o que está dentro dela nunca morrerá

So he tries to pacify her
Cause what's inside her never dies
So he tries to pacify herCause what's inside her never dies



na vida de muitas pessoas eu represento aquele grilo falante [e irritante] que sempre tenta trazer a lembrança das coisas tristes e contraditórias que nunca nos ensinaram mas que conhecemos pela professora vida. só faço isso porque eu sei que a grande maioria das coisas boas que fazemos [eu+tu+ele+nós+vós+elas] são abafadas pelas coisas ruins duns desgraçados parasitas

desconfiem de mim quando eu disser que está tudo bem 

um pouco da amy
https://www.youtube.com/watch?v=3XKYZRuJEnU

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

que tempo são esses

tempos de confusão

não aguentamos mais isso
erros para cá e de acolá
da ponta pra cá se sabe como é
e o mundo não perdoa, zé
fica nessa, pois é
resultado é o mesmo
se a repetição predomina

pé na mina
bum
essa é a lei

guerra e mais guerra,
paz entre nós,
e o jab come solto

nem se sabe o que se vê, nem se vê o que se sabe
muito menos se vive o que se quer,
se quiser, vá, não fique, e desista

mas vai pra onde, se desistir, só é mudar
tudo fica igual, e a atmosfera ainda pesa
o peito ainda arde, os olhos ainda queimam, te queimam, te teimam, te temam, te temão,
vai timão, tipo pumba, pé na bunda,

essa é a lei


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

casualidade

e eu estava ali no atravessar das portas giratórias do banco, quando começam a ecoar nos estéreos do meu fone Sony aquelas batidas marcantes do 5º vigia de ndee naldinho. Celoko. E o sistema era o banco do brasil!

por incrível que parece, o banco ainda está de pé.