quinta-feira, 9 de junho de 2011

Da Alternativa Subversão Subjetiva...

Aloha muchachos!

"Nós vivemos em uma sociedade do espetáculo, isto é, toda a nossa vida é envolta por uma imensa acumulação de espetáculos. As coisas que eram vivenciadas diretamente agora são vivenciadas através de um intermediário. A partir do momento que uma experiência é tirada do mundo real ela se torna um produto comercial. Como um produto comercial o "espetacular" é desenvolvido em detrimento do real. Ele se torna um substituto da experiência." - trecho do livro 'Spectacular Times' de Larry Law. (apud Wikipedia)

Me impressiono com a minha capacidade monossilábica de não expressar as toneladas de coisas que diariamente circundam minha cabeçinha tosca! Isso é realmente legal, veja que a natureza é uma eterna balança de interação física, quando penso em Lavoisier, que cunhou aquela famosa frase "Na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma", fico imaginando de qual natureza ele está falando. É claro que a natureza humana, social, é diferente. Eu não gosto de aceitar isso, e por enquanto está na minha gaveta de conhecimentos questionáveis. Como assim o nosso trabalho social não é igual ao de organização de uma colônia de formigas? Isso é besteira pra mim, mas minha professora de psicologia me bateria se eu discutisse isso a nível de senso comum só...=/

Mas eu estou querendo levantar outro ponto, mais subjetivo, no mais, é o que somos rotineiramente forçados a viver e não enxergamos esses tênues linhâmes que contornam todos os verdadeiros interesses, motivos, intenções, e consequências, principalmente, de tudo isso! Como em um efeito dominó! Tudo o que fazemos, com algum interesse, afeta de maneira positiva ou negativa os outros, que transformarão ou reproduzirão essas impressões. Impressões Subjetivas!

A ARTE VAI SALVAR O MUNDO, é no que eu acredito! E quando tudo terminar, ou se estabilizar? Quando acabarem a mazelas sociais, ambientais, o que será de nós? Parmênides acreditava em uma teoria muito louca dos opostos. Fisicamente é um porcaria a creditar nisto, simplesmente, nada a ver, mas socialmente é bem interessante, em termos gerais. Tal teoria fala sobre o desejo. Sobre o "vir-a-ser". Da atração dos opostos que justamente visa a satisfação de um desejo, que ao ser satisfeito, por conflito interno, voltará a se separar, dando início a um novo processo de atração dos opostos! Terrível! Não, viver nessa eterna e insuportável viagem elástica que oscila entre o "ideal" e o "real", cada hora um mudando em relação ao outro. Zuado! Não dá para achar que uma coisa que hoje é absurda outro dia será ideal, e vice-versa. Pra sempre?! Não dá! É o mesmo Eterno Retorno de Nietszche, aonde a vida e a história é um ciclo, como a moda. Nãão. Ai eu faço uma merchan do Milan Kundera, no seu livro " A insustentável Leveza do Ser" que fala disso e muito mais, só que contextualizando no âmbito do amor, por isso que é um dos mais belos livros que eu já li, quissá, o melhor, depois d'O Pequeno Príncipe.

A vida é arte. Arte democrática. Arte da engenharia. Arte socialista. Arte da matemática. Arte tolerante Arte do amor. Arte diversificada. Arte de interpretar o mundo, e representá-lo. Arte de entendê-lo científicamente e ai subjetivá-lo, numa subversão alternativa. Arte...é a minha esperança, para além do que já foi dito...para além da náusea do bem-estar...

Saudações socialistas a srta Lais Chagas! =D
Pela recriação da Internacional Situacionista!

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